Hipertensão Intracraniana
Idiopática
Hipertensão Intracraniana Idiopática
O QUE É HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA
A hipertensão intracraniana idiopática (HII) é uma doença que se caracteriza pelo aumento da pressão dentro do crânio, sem que haja uma causa específica, causando dor de cabeça e podendo levar à cegueira.O crânio possui uma pressão habitual que se encontra dentro de uma variação normal permitindo, assim, suas atividades funcionais. A pressão intracraniana é estabelecida pelo equilíbrio existente entre seus três constituintes: o tecido cerebral, os vasos sanguíneos (artérias e veias) e o líquor cefalorraquidiano (líquido intracraniano). Como o crânio é uma estrutura hermeticamente fechada – com tamanho fixo e sem espaço para entrar ou sair nada –, qualquer volume adicional causa elevação da pressão intracraniana. Sendo assim, a disfunção causando acúmulo de uma dessas estruturas preexistentes ou, ainda, a adição de outras, inevitavelmente, produz hipertensão intracraniana. Por exemplo, um tumor cerebral, uma hemorragia intracraniana ou, ainda, uma obstrução na drenagem do líquor, pode causar hipertensão intracraniana.
No caso da HII, existe o aumento da pressão porém, diferente dos exemplos acima citados, é uma elevação idiopática. O termo idiopático é definido como algo que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas, não associado a outra doença. .
Ao longo da história, a HII já recebeu outros nomes, dos quais três se destacam:
Ao longo da história, a HII já recebeu outros nomes, dos quais três se destacam:
- Síndrome de Pseudotumor Cerebral
- Hipertensão Intracraniana Benigna
- Hipertensão Venosa Intracraniana
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A nomenclatura de Síndrome de Pseudotumor cerebral é explicada justamente por essa doença se assimilar clinicamente a um tumor, causando hipertensão intracraniana, porém sem realmente haver um tumor (daí pseudo ou falso tumor). Como a palavra tumor por si só é estigmatizante, este termo entrou em desuso.
A nomenclatura Hipertensão Intracraniana Benigna resolveu o estigma gerado pelo uso da palavra tumor, porém – ao se utilizar do termo benigna – trouxe uma falsa impressão de que a doença não trouxesse sérias consequências às pessoas. No entanto, sabe-se que a HII pode sim causar graves consequências e limitações, sendo este também um termo abandonado na atualidade.
Por fim, a nomenclatura Hipertensão Venosa Intracraniana trouxe uma outra opção, dessa vez, enfocando numa das possibilidades de causa para doença. Atualmente, sabe-se que em muitos casos existe uma correlação entre o tamanho reduzido dos vasos de drenagem venosa, chamados seios venosos,e a hipertensão intracraniana, justificando assim a terminologia acima. Porém, ele não é capaz de responder pela totalidade dos casos, visto que nem todas as pessoas demonstram essas alterações após investigação. Existem casos que, por exemplo, estão associados ao uso de medicações e outros, por sua vez, acabam não tendo uma causa claramente definida. Sendo assim, por justificar apenas uma parcela dos casos de hipertensão intracraniana, esta nomenclatura também deixou de ser usada.
A nomenclatura Hipertensão Intracraniana Benigna resolveu o estigma gerado pelo uso da palavra tumor, porém – ao se utilizar do termo benigna – trouxe uma falsa impressão de que a doença não trouxesse sérias consequências às pessoas. No entanto, sabe-se que a HII pode sim causar graves consequências e limitações, sendo este também um termo abandonado na atualidade.
Por fim, a nomenclatura Hipertensão Venosa Intracraniana trouxe uma outra opção, dessa vez, enfocando numa das possibilidades de causa para doença. Atualmente, sabe-se que em muitos casos existe uma correlação entre o tamanho reduzido dos vasos de drenagem venosa, chamados seios venosos,e a hipertensão intracraniana, justificando assim a terminologia acima. Porém, ele não é capaz de responder pela totalidade dos casos, visto que nem todas as pessoas demonstram essas alterações após investigação. Existem casos que, por exemplo, estão associados ao uso de medicações e outros, por sua vez, acabam não tendo uma causa claramente definida. Sendo assim, por justificar apenas uma parcela dos casos de hipertensão intracraniana, esta nomenclatura também deixou de ser usada.
Provavelmente com a evolução da medicina mediante a amplificação do conhecimento da fisiopatologia com novos estudos, exames de imagem mais acurados e o surgimento de novas tecnologias, a Hipertensão Intracraniana Idiopática futuramente poderá ser subdividida em diversas outras doenças conforme se estabelece a causa. Enquanto isso, o termo mais adequado e mais usado continua sendo hipertensão intracraniana idiopática.
SINTOMAS DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA
A hipertensão intracraniana é caracterizada pela tríade de:
- Cefaleia;
- Náuseas, vômitos;
- Edema de papila
A HII é uma doença rara, que acomete principalmente mulheres, jovens, com sobrepeso ou obesidade. Nessa população, a incidência chega a ser 20 vezes maior que na população geral.
Como esta patologia é incomum e ainda pouco compreendida pela maioria dos profissionais, muitas vezes o diagnóstico costuma levar meses e anos. É fundamental buscar auxílio de um especialista que irá realizar uma avaliação acurada da história clínica buscando um possível agente causador e um exame físico minucioso para determinar a possibilidade da doença.
Dois passos são fundamentais para o diagnóstico da doença:
- Punção lombar para aferição da pressão: os casos com mais de 15 mmHg costumam demonstrar hipertensão intracraniana.
- Avaliação de imagem para se excluir outra doença que esteja causando hipertensão intracraniana e, também, para avaliar se existe alguma variação na drenagem das veias cerebrais que possam estar causando a HII.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA
O tratamento depende da avaliação médica e dos resultados de exames de imagem. Nos casos leves, pode-se utilizar de medidas clínicas, como por exemplo, redução do peso se oportuno, suspensão de medicação que possa eventualmente ser o agente etiológico causador da doença e, também, o uso de medicamentos que auxiliam na redução da pressão intracraniana.
Nos casos indicados nos quais se evidencia uma alteração na drenagem venosa com presença de estenose de seio, há possibilidade de tratamento cirúrgico minimamente invasivo pela técnica endovascular por meio do implante de stent no local acometido. Esse tratamento, nos casos específicos, tem ganhado cada vez mais importância por apresentar excelentes resultados.
PROCURE UM ESPECIALISTA
A hipertensão intracraniana idiopática é uma doença complexa, com variadas opções de tratamento, e que necessita de assistência profissional altamente qualificada. Em caso de compatibilidade com os sintomas acima referidos ou a título de investigação preventiva, procure um médico especializado.Entre em contato com o Dr. Luiz Penzo, médico neurocirurgião especializado em tratamento de doenças cerebrovasculares.
O QUE É HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA
A hipertensão intracraniana idiopática (HII) é uma doença que se caracteriza pelo aumento da pressão dentro do crânio, sem que haja uma causa específica, causando dor de cabeça e podendo levar à cegueira.O crânio possui uma pressão habitual que se encontra dentro de uma variação normal permitindo, assim, suas atividades funcionais. A pressão intracraniana é estabelecida pelo equilíbrio existente entre seus três constituintes: o tecido cerebral, os vasos sanguíneos (artérias e veias) e o líquor cefalorraquidiano (líquido intracraniano). Como o crânio é uma estrutura hermeticamente fechada – com tamanho fixo e sem espaço para entrar ou sair nada –, qualquer volume adicional causa elevação da pressão intracraniana. Sendo assim, a disfunção causando acúmulo de uma dessas estruturas preexistentes ou, ainda, a adição de outras, inevitavelmente, produz hipertensão intracraniana. Por exemplo, um tumor cerebral, uma hemorragia intracraniana ou, ainda, uma obstrução na drenagem do líquor, pode causar hipertensão intracraniana.
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No caso da HII, existe o aumento da pressão porém, diferente dos exemplos acima citados, é uma elevação idiopática. O termo idiopático é definido como algo que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas, não associado a outra doença. .
Ao longo da história, a HII já recebeu outros nomes, dos quais três se destacam:
Ao longo da história, a HII já recebeu outros nomes, dos quais três se destacam:
- Síndrome de Pseudotumor Cerebral
- Hipertensão Intracraniana Benigna
- Hipertensão Venosa Intracraniana
A nomenclatura de Síndrome de Pseudotumor cerebral é explicada justamente por essa doença se assimilar clinicamente a um tumor, causando hipertensão intracraniana, porém sem realmente haver um tumor (daí pseudo ou falso tumor). Como a palavra tumor por si só é estigmatizante, este termo entrou em desuso.
A nomenclatura Hipertensão Intracraniana Benigna resolveu o estigma gerado pelo uso da palavra tumor, porém – ao se utilizar do termo benigna – trouxe uma falsa impressão de que a doença não trouxesse sérias consequências às pessoas. No entanto, sabe-se que a HII pode sim causar graves consequências e limitações, sendo este também um termo abandonado na atualidade.
Por fim, a nomenclatura Hipertensão Venosa Intracraniana trouxe uma outra opção, dessa vez, enfocando numa das possibilidades de causa para doença. Atualmente, sabe-se que em muitos casos existe uma correlação entre o tamanho reduzido dos vasos de drenagem venosa, chamados seios venosos,e a hipertensão intracraniana, justificando assim a terminologia acima. Porém, ele não é capaz de responder pela totalidade dos casos, visto que nem todas as pessoas demonstram essas alterações após investigação. Existem casos que, por exemplo, estão associados ao uso de medicações e outros, por sua vez, acabam não tendo uma causa claramente definida. Sendo assim, por justificar apenas uma parcela dos casos de hipertensão intracraniana, esta nomenclatura também deixou de ser usada.
A nomenclatura Hipertensão Intracraniana Benigna resolveu o estigma gerado pelo uso da palavra tumor, porém – ao se utilizar do termo benigna – trouxe uma falsa impressão de que a doença não trouxesse sérias consequências às pessoas. No entanto, sabe-se que a HII pode sim causar graves consequências e limitações, sendo este também um termo abandonado na atualidade.
Por fim, a nomenclatura Hipertensão Venosa Intracraniana trouxe uma outra opção, dessa vez, enfocando numa das possibilidades de causa para doença. Atualmente, sabe-se que em muitos casos existe uma correlação entre o tamanho reduzido dos vasos de drenagem venosa, chamados seios venosos,e a hipertensão intracraniana, justificando assim a terminologia acima. Porém, ele não é capaz de responder pela totalidade dos casos, visto que nem todas as pessoas demonstram essas alterações após investigação. Existem casos que, por exemplo, estão associados ao uso de medicações e outros, por sua vez, acabam não tendo uma causa claramente definida. Sendo assim, por justificar apenas uma parcela dos casos de hipertensão intracraniana, esta nomenclatura também deixou de ser usada.
Provavelmente com a evolução da medicina mediante a amplificação do conhecimento da fisiopatologia com novos estudos, exames de imagem mais acurados e o surgimento de novas tecnologias, a Hipertensão Intracraniana Idiopática futuramente poderá ser subdividida em diversas outras doenças conforme se estabelece a causa. Enquanto isso, o termo mais adequado e mais usado continua sendo hipertensão intracraniana idiopática.
SINTOMAS DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA
A hipertensão intracraniana é caracterizada pela tríade de:
- Cefaleia;
- Náuseas, vômitos;
- Edema de papila
A HII é uma doença rara, que acomete principalmente mulheres, jovens, com sobrepeso ou obesidade. Nessa população, a incidência chega a ser 20 vezes maior que na população geral.
Como esta patologia é incomum e ainda pouco compreendida pela maioria dos profissionais, muitas vezes o diagnóstico costuma levar meses e anos. É fundamental buscar auxílio de um especialista que irá realizar uma avaliação acurada da história clínica buscando um possível agente causador e um exame físico minucioso para determinar a possibilidade da doença.
Dois passos são fundamentais para o diagnóstico da doença:
- Punção lombar para aferição da pressão: os casos com mais de 15 mmHg costumam demonstrar hipertensão intracraniana.
- Avaliação de imagem para se excluir outra doença que esteja causando hipertensão intracraniana e, também, para avaliar se existe alguma variação na drenagem das veias cerebrais que possam estar causando a HII.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA IDIOPÁTICA
O tratamento depende da avaliação médica e dos resultados de exames de imagem. Nos casos leves, pode-se utilizar de medidas clínicas, como por exemplo, redução do peso se oportuno, suspensão de medicação que possa eventualmente ser o agente etiológico causador da doença e, também, o uso de medicamentos que auxiliam na redução da pressão intracraniana.
Nos casos indicados nos quais se evidencia uma alteração na drenagem venosa com presença de estenose de seio, há possibilidade de tratamento cirúrgico minimamente invasivo pela técnica endovascular por meio do implante de stent no local acometido. Esse tratamento, nos casos específicos, tem ganhado cada vez mais importância por apresentar excelentes resultados.
PROCURE UM ESPECIALISTA
A hipertensão intracraniana idiopática é uma doença complexa, com variadas opções de tratamento, e que necessita de assistência profissional altamente qualificada. Em caso de compatibilidade com os sintomas acima referidos ou a título de investigação preventiva, procure um médico especializado.Entre em contato com o Dr. Luiz Penzo, médico neurocirurgião especializado em tratamento de doenças cerebrovasculares.
Sobre o
Dr. Luiz Penzo
CRM: 31.281 / RQE: 23252
• 2005-2011: Faculdade de Medicina pela Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, Brasil;
• 2013-2018: Residência médica em neurocirurgia pela Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, Brasil;
• 2018-2019: Fellowship em Neurorradiologia Intervencionista pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Curitiba Brasil;
• 2020: Observership em Neurorradiologia Intervencionista pela University Health network, UHN, no Toronto Western Hospital, Toronto, Canadá;
• Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
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